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Questões sobre falácias
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Que tipo de falácia Ana comete ao desqualificar o argumento de Marcos?
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Ad hominem abusivo, porque ela está atacando a honestidade de Marcos, insinuando que ele está sendo desonesto em seu argumento.Essa alternativa está incorreta. O ad hominem abusivo envolve um ataque direto à pessoa, geralmente um ataque ao caráter ou atributos pessoais, para desacreditar o argumento. No caso apresentado, Ana não está atacando a honestidade, o caráter ou atributos de Marcos, mas sim sugerindo que seu argumento é motivado por interesse próprio.
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Ad hominem circunstancial, porque ela está sugerindo que o argumento de Marcos é inválido por causa de seu interesse pessoal.Essa é a alternativa correta. Ana comete a falácia ad hominem circunstancial, pois em vez de discutir o mérito do argumento defendido por Marcos, ela está focando nas circunstâncias pessoais dele, ou seja, no fato de que ele é professor e, portanto, teria interesse em um aumento de salário. Esse tipo de falácia ocorre quando alguém critica o argumento de uma pessoa apontando uma possível motivação pessoal para o que está sendo defendido.
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Envenenar o poço, porque ela está tentando desacreditar qualquer argumento futuro de Marcos ao destacar seu interesse pessoal.Essa alternativa está incorreta. "Envenenar o poço" é uma falácia em que uma pessoa tenta desacreditar antecipadamente o que outra está prestes a dizer, geralmente por meio de uma crítica ao caráter ou às circunstâncias da pessoa. Embora Ana tenha mencionado o interesse pessoal de Marcos, não está necessariamente tentando desacreditar todos os argumentos que Marcos possa apresentar no futuro, mas sim o argumento específico que ele apresentou na reunião.
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Apelo à autoridade, porque ela está confiando em argumentos de outras pessoas para invalidar o ponto de Marcos.Essa alternativa está incorreta. O apelo à autoridade acontece quando alguém tenta validar um argumento baseado na autoridade de uma pessoa ou entidade que não é necessariamente especialista no assunto em questão. No cenário apresentado, Ana não está usando a autoridade de terceiros para apoiar o que disse, mas sim apontando um possível interesse pessoal de Marcos na questão.
Lucas: Concordo, mas e se alguém estiver levando uma pessoa ferida ao hospital? Não seria aceitável ultrapassar o limite de velocidade nesse caso?
Joana: Não. Se a lei diz que não pode ultrapassar o limite de velocidade, não importa a situação. Mesmo nesse caso, a pessoa deve respeitar as regras.
Que tipo de falácia Joana comete ao insistir que, mesmo em uma emergência, o limite de velocidade não deve ser ultrapassado?
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Apelo à autoridade, porque ela está usando a autoridade da lei de forma absoluta, sugerindo que a lei deve ser seguida em qualquer situação, já que é a lei.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se atribui autoridade a uma fonte irrelevante ou a uma autoridade que não é especialista no assunto específico. No caso de Joana, embora ela se refira à autoridade da lei, ela está cometendo a falácia do acidente, porque sua falha está em aplicar a regra geral da lei de trânsito a uma situação especial (a emergência) sem levar em conta a possibilidade de exceções.
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões amplas sobre as regras de trânsito com base em uma situação específica.Esta alternativa está incorreta. A generalização apressada é uma falácia que envolve tirar conclusões amplas com base em uma quantidade insuficiente de exemplos ou dados. No diálogo entre Joana e Lucas, não é isso que está acontecendo. Joana não está tomando uma amostra pequena ou insuficiente para fazer uma generalização sobre as regras de trânsito; ela está aplicando rigidamente uma regra geral sem considerar a excecionalidade da situação, que é o caso clássico de falácia do acidente.
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Falsa analogia, porque ela está comparando diferentes tipos de infrações de trânsito sem considerar a importância de cada uma no contexto.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando alguém compara duas coisas que não são suficientemente semelhantes para justificar a conclusão tirada, mas não é o caso aqui. Joana não está comparando diferentes infrações de trânsito; ela está aplicando uma única regra de maneira rígida sem considerar as circunstâncias excepcionais. Portanto, a falácia que ela comete é a falácia do acidente, não a de falsa analogia.
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Falácia do acidente, porque ela está aplicando uma regra geral de forma rígida e inadequada a uma situação excepcional, sem levar em conta o contexto de emergência.Essa é a alternativa correta. Joana está cometendo a falácia do acidente, que ocorre quando uma regra geral é aplicada a uma situação excepcional de maneira inadequada. No contexto da filosofia, uma regra que geralmente se aplica pode não ser apropriada em circunstâncias especiais, como em emergências. Joana está ignorando o fato de que, às vezes, as regras rígidas precisam ser reavaliadas quando condições extraordinárias exigem uma exceção, como no caso de uma emergência médica em que ultrapassar o limite de velocidade pode ser necessário para salvar uma vida.
Ana: João, isso é uma falácia!
João: Sim, e das grandes! Eles estão enganando todo mundo!
O uso da palavra "falácia" por João e Ana está correto?
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Sim, porque falácia e mentira são sinônimos, ambos usados para descrever qualquer tipo de engano proposital.Incorreta. Falácia e mentira não são sinônimos. Uma mentira é uma declaração feita com a intenção de enganar, apresentando algo falso como verdade. Já uma falácia é um erro de raciocínio em um argumento, onde a lógica é falha. Portanto, eles têm definições distintas, e não devem ser usados intercambiavelmente.
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Não, porque é uma mentira, enquanto uma falácia é um erro de raciocínio que pode ocorrer mesmo com premissas verdadeiras.Correta. Neste contexto, a palavra 'falácia' foi usada de forma inadequada. Uma falácia é um tipo de erro de raciocínio que ocorre quando uma conclusão é mal fundamentada, mesmo que as premissas possam ser verdadeiras. A afirmação de que o sol gira em torno da Terra é simplesmente incorreta, ou seja, é uma falsidade, e não um erro de raciocínio como em uma falácia.
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Sim, porque qualquer informação falsa, como dizer que o sol gira em torno da Terra, pode ser chamada de falácia.Incorreta. Em filosofia e lógica, falácias não são qualquer informação falsa, mas sim erros específicos de raciocínio. Falácias são armadilhas mentais ou ilusões que podem enganar alguém a acreditar que algo falso é verdade ou a tirar conclusões erradas, mas nem toda falsidade é uma falácia.
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Não, porque falácias são apenas erros cometidos em debates, enquanto mentiras são afirmações falsas feitas com intenção de enganar.Incorreta. Falácias podem ocorrer fora de debates formais; são enganos no raciocínio que podem surgir em qualquer contexto ao argumentar algo. A definição de falácia não está limitada a erros cometidos em debates, mas sim a erros no processo de raciocínio, independente da intenção ou contexto de uso.
Rafaela: Sério? Você tomou só o chá e já melhorou?
Carla: Sim! Eu tomei o chá três vezes ontem e hoje acordei super bem. Com certeza foi o chá que me curou!
Rafaela: Mas, será que você não estava começando a melhorar de qualquer jeito? Às vezes a gripe vai embora sozinha depois de alguns dias.
Carla: Ah, não! Tenho certeza que foi o chá. Nunca mais vou ficar sem ele!
Que tipo de falácia Carla está cometendo ao afirmar que o chá foi responsável pela sua melhora?
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Falsa analogia, porque ela está comparando o efeito do chá ao de medicamentos convencionais, sem evidências suficientes de que ambos funcionam da mesma maneira.A quarta alternativa está incorreta. "Falsa analogia" seria afirmar que o chá tem o mesmo efeito de medicamentos porque ambos estão sendo usados para tratar a mesma condição, sem justificativa para a comparação. Esta falácia não está presente na afirmação de Carla, pois ela está simplesmente ligando a ingestão do chá à sua melhora, sem compará-lo a medicamentos convencionais.
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Generalização apressada, porque ela está tirando conclusões sobre a eficácia do chá com base em uma única experiência pessoal.A terceira alternativa está incorreta. "Generalização apressada" acontece quando se chega a uma conclusão muito ampla baseada em um número insuficiente de observações. Enquanto Carla realmente está se baseando em uma única experiência pessoal, a falácia que ela comete tem mais a ver com a relação temporal entre beber o chá e a melhora, em vez de uma extrapolação ampla para todas as situações possíveis.
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Apelo à ignorância, porque ela está dizendo que, como não há prova de que o chá não funciona, isso significa que ele deve funcionar.A segunda alternativa está incorreta. O "apelo à ignorância" ocorre quando se argumenta que algo deve ser verdadeiro ou falso simplesmente porque não há provas do contrário. Neste caso, a falácia de Carla não é baseada na ausência de provas contra a eficácia do chá, mas sim na suposição ingênua de relação causal entre dois eventos ocorridos em sequência.
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Post hoc, porque ela está assumindo que, só porque a melhora veio depois de tomar o chá, isso significa que o chá foi a causa da cura.A primeira alternativa está correta porque Carla está cometendo a falácia conhecida como "post hoc, ergo propter hoc", que é a crença equivocada de que apenas porque um evento ocorre após outro, o primeiro evento deve ser a causa do segundo. Carla melhorou da gripe após tomar o chá, mas isso não significa necessariamente que o chá foi a causa da melhora. Essa é uma interpretação apressada do que aconteceu.
Que tipo de falácia Eduardo comete ao tentar convencer o júri a ser mais brando com seu cliente?
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Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que a infância difícil de seu cliente é uma justificativa suficiente para absolver suas ações.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade ocorre quando se defende um argumento com base na opinião ou posição de uma autoridade em vez de provas ou fatos relevantes. No entanto, o advogado não está referindo-se a nenhuma autoridade ao argumentar que o júri deveria ser mais brando. Ele está, na verdade, fazendo referência a aspectos emocionais e contextos pessoais do réu.
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Apelo à piedade, porque ele está pedindo que o júri tome sua decisão com base nas dificuldades pessoais do réu, e não nos fatos do caso.Esta alternativa está correta. O advogado está tentando evocar a compaixão do júri ao focar nas dificuldades pessoais vividas pelo réu. Isso é conhecido como a falácia de apelo à piedade. Ele está desviando a atenção do julgamento dos fatos ou das leis que possam ter sido quebradas, para tentar influenciar a decisão do júri com base em sentimentos de compaixão e simpatia, que não devem ser o foco ao se determinar a justiça em um caso específico.
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Ad hominem, porque ele está atacando a situação pessoal do réu para desqualificar a acusação, em vez de discutir o crime em questão.Esta alternativa está incorreta. O termo 'ad hominem' refere-se a um argumento que ataca a pessoa em vez dos argumentos apresentados por essa pessoa. No entanto, o advogado não está atacando ninguém; pelo contrário, ele está pedindo que se leve em consideração o contexto pessoal do réu. Portanto, não há aqui uma tentativa de desqualificar a acusação atacando características pessoais ou circunstâncias do acusador, mas sim um foco nas circunstâncias do réu como uma forma de gerar empatia.
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Apelo ao povo, porque ele está tentando convencer o júri ao evocar uma emoção que é amplamente compartilhada por todos.Esta alternativa está incorreta. O apelo ao povo acontece quando se tenta convencer alguém usando o argumento de que algo é verdadeiro porque muitas pessoas acreditam ou têm essa emoção compartilhada. No caso em questão, o advogado não está tentando utilizar uma crença popular como argumento, mas está apelando diretamente para a piedade, que é uma emoção específica, para convencer o júri.
Que tipo de falácia o argumento de Carlos representa?
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Falsa analogia, porque ele está comparando duas situações que envolvem contextos e níveis de risco muito diferentes, tornando a comparação inadequada.Essa alternativa está correta. O argumento de Carlos é uma falsa analogia, porque ele compara o uso de máscaras a usar capacete dentro de casa, o que parece inadequado. O uso de máscaras durante uma pandemia em locais fechados é uma medida de proteção contra a transmissão de vírus, enquanto usar capacete dentro de casa não é uma medida de proteção reconhecida em circunstâncias normais. Portanto, os contextos e riscos associados não são equivalentes, e a analogia falha em capturar as nuances de cada situação.
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Post hoc, porque ele está sugerindo uma relação de causa e efeito incorreta entre o uso de máscaras e a necessidade de proteção em ambientes que não apresentam riscos.Essa alternativa está incorreta. A falácia post hoc se refere a afirmar que, porque um evento seguiu outro, o primeiro causou o segundo. No argumento de Carlos, ele não está explicitamente afirmando que o uso de máscaras causa desnecessidade de proteção em ambientes seguros de uma maneira temporal. Em vez disso, ele compara duas situações que considera similares. Portanto, o erro não é sobre causalidade incorreta, mas sim sobre comparação inadequada.
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Falácia do acidente, porque ele aplica uma regra geral (a ideia de proteção em ambientes fechados) a um caso específico onde a regra pode não ser relevante.Essa alternativa está incorreta. A falácia do acidente acontece quando uma regra geral é aplicada a um caso específico sem considerar exceções. No argumento de Carlos, ele não parte de uma regra geral sobre proteção em ambientes fechados para aplicar a situações específicas. O que ele faz é uma comparação entre dois casos diferentes (máscaras e capacetes) que ele considera equivalente, o que caracteriza uma falsa analogia, não a aplicação indevida de uma regra geral.
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Generalização apressada, porque ele está assumindo que em todos os ambientes fechados o uso de máscaras é desnecessário, sem considerar os diferentes tipos de locais e situações.Essa alternativa está incorreta. Uma generalização apressada ocorre quando se tira uma conclusão geral baseada em uma quantidade insuficiente de evidências. Carlos não está fazendo isso, pois ele não baseia seu argumento em poucas observações ou exemplos, mas sim em uma comparação inadequada entre duas coisas diferentes. Dessa forma, o problema não é a generalização, mas a comparação que ele faz.
Fábio - Como podemos levar suas opiniões a sério? Você nunca se preocupou com o meio ambiente antes e, até pouco tempo atrás, nem reciclava o lixo em casa!
Que tipo de falácia Fábio comete ao desqualificar o argumento de André?
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Falsa analogia, porque ele está comparando a opinião atual de André com seu comportamento anterior, sugerindo que uma mudança de postura o desqualifica para opinar.Esta alternativa está incorreta. A falsa analogia ocorre quando se faz uma comparação que é inválida porque os elementos comparados não são suficientemente semelhantes para sustentar a conclusão sugerida. No caso do argumento apresentado, Fábio está utilizando o passado de André para atacar sua credibilidade atual em geral, não estabelecendo uma comparação direta ou analogia entre elementos distintos.
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Post hoc, porque ele está associando a mudança de comportamento de André a um problema mais amplo, sem estabelecer uma relação causal.Esta alternativa está incorreta. A falácia post hoc refere-se a concluir que um evento é a causa de outro apenas porque ocorre antes dele. No argumento de Fábio, não há uma questão de sequência temporal ou causalidade entre eventos identificada; ele não está apontando que uma ação de André causou outra. Se estivesse, seria necessário que Fábio dissesse algo como "Agora que você recicla, o mundo está pior", o que não é o caso aqui.
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Apelo à autoridade, porque ele está sugerindo que André não tem autoridade para falar sobre o meio ambiente com base em seu comportamento anterior.Esta alternativa está incorreta. O apelo à autoridade é uma falácia que ocorre quando se alega que algo é verdade apenas porque uma autoridade ou especialista diz que é verdade, ou sugere que alguém não pode fazer uma afirmação porque não é uma autoridade. Aqui, Fábio não está se referindo a uma autoridade externa nem está baseando sua crítica na falta de autoridade de André, mas sim em suas ações passadas.
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Ad hominem abusivo, porque ele está atacando o caráter e o passado pessoal de André para desqualificar sua opinião sobre o meio ambiente, em vez de discutir o argumento.Esta alternativa está correta. A falácia ad hominem abusivo ocorre quando se ataca o caráter ou as circunstâncias pessoais da pessoa em vez de tratar do argumento em si. No caso apresentado, Fábio tenta desqualificar a opinião de André sobre a proteção ambiental ao falar sobre o comportamento passado de André, em vez de discutir os méritos ou deméritos do argumento que André apresentou sobre a necessidade de mais regulamentações ambientais.
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